Trilho dos Poços Verdes do Sabroso, Gerês (Sete Lagoas do Xertelo)

Visitar o Gerês é respirar ar puro, mergulhar em águas cristalinas e geladas, ver ou pressentir um animal selvagem, quiçá ameaçado, caminhar por trilhos de beleza tão única que chega a emocionar, ou ainda poder descobrir um pouco mais sobre as nossas origens. O Gerês é um anfiteatro tão especial que as cerca de 226 espécies de vertebrados e 1100 de flora explicam a classificação da UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera. Posto isto, não tivemos dúvidas quando no passado mês de Agosto decidimos visitar e percorrer o “PR9 – Trilho dos Poços Verdes”. As palavras que utilizarei e as imagens que partilharei para descrever a nossa experiência nunca farão jus ao que vivemos nesta caminhada de incrível beleza e em plena harmonia com a natureza, naquela que é “a única área nacional protegida que possui a categoria de Parque Nacional, o nível mais elevado de classificação das áreas protegidas” (CMMelgaço). Curioso/a? Então, venha daí!

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Estocolmo

Estocolmo é a capital da Suécia e é sem exagero uma das capitais mais bonitas e limpas da Europa. Rodeada de água por todos os lados, Estocolmo é uma cidade serena, atraente e, apesar dos invernos escuros e rigorosos, arriscaria a dizer que é uma das melhores cidades para viver: as diferenças sociais não existem. Em Estocolmo não há prédios demasiadamente grandes, não há poluição, não há trânsito nem buzinas. A água e o verde que rodeiam a cidade são o reflexo da tranquilidade sentida. Há imensas ruas e praças pedonais, jardins, esplanadas, bancos de jardim e tudo está relativamente perto. Há centenas de pessoas que caminham, passeiam e correm em pleno centro da cidade. Na Suécia, a família tem uma importância acrescida onde o incentivo à natalidade é evidente: cruzámo-nos por várias famílias que passeavam com os filhos, 3 ou 4 crianças, todas com pouca diferença de idade, confortavelmente instaladas em carrinhos duplos e triplos. As pessoas, mesmo no inverno, andam na rua a pé, de bicicleta ou de segway, utilizam as excelentes redes de transportes públicos e, muito raramente, o carro. Há pouco tempo li uma frase que se aplica que “nem uma luva”: “país desenvolvido não é aquele onde pobre anda de carro, mas sim aquele onde rico anda de transporte público”.

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Bratislava

Bratislava é uma cidade pequenina, que muitas vezes passa ao lado da maior parte dos turistas. Localizada a leste da Europa, a capital da Eslováquia é uma cidade que, apesar de não ter muitos pontos atrativos como as capitais em redor (Viena, Praga, Budapeste, etc.), continua a ser merecedora de visita. Bratislava apareceu no nosso roteiro quase por acaso. No planeamento da viagem para Budapeste, o Magno verificou que sendo a viagem de quatro dias, teríamos tempo suficiente para conhecer algo mais. Entre muitas hipóteses, surgiu Bratislava. A capital da Eslováquia era uma cidade desconhecida para nós e a deslocação seria fácil, rápida e acessível.

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Budapeste

Quando comecei a escrever este artigo não lhe dei um título de início porque não sabia para onde ia. Estava no aeroporto de Lisboa, eram 22h30 de sexta-feira e, à meia-noite, íamos embarcar. Sim, é verdade que podia ter procurado informação, mas também queria manter o fator surpresa. O Magno decidira organizar um fim de semana diferente e por isso pediu-me total disponibilidade para 4 dias, não me informando absolutamente de nada. Achei a ideia engraçada e como é óbvio alinhei. A expectativa e a curiosidade eram enormes! Sabia que, independentemente do lugar escolhido, iria adorar.

Budapeste! Este foi o destino. Também conhecida como “Paris do leste Europeu”, esta é a capital da Hungria, um país localizado, como referi, a este da Europa. Uma cidade que mistura tradição e modernidade impossíveis de esquecer.

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