Maldivas… o paraíso no coração do índico

A República das Maldivas é um paraíso no coração do oceano índico, que ainda conserva o seu estado natural, onde o mar profundo se encontra com os recifes turquesa, as praias de areia branca e as emblemáticas palmeiras. A nossa viagem às Maldivas ocorreu em contexto de lua-de-mel e depois de termos visitado o Sri Lanka. A expectativa era enorme e a vontade de descansar, naquilo que eu já imaginava ser o paraíso, era já uma necessidade.

A sudoeste do Sri Lanka e a sul da Índia está a República das Maldivas, que é constituída por 1190 pequenas ilhas de coral, agrupadas em 26 atóis. Apenas 201 ilhas possuem habitantes e 90 foram transformadas em resorts turísticos. As restantes estão desabitadas ou são utilizadas para a agricultura e fins de subsistência. O clima é tropical, a temperatura varia entre os 24ºC e os 33ºC e, embora a humidade seja relativamente alta, a constante brisa fresca do mar mantém o ar quente em movimento. Os meses mais quentes são entre Dezembro e Maio, sendo que o clima é dominado por 2 estações: a estação seca e a estação das chuvas, que traz ventos fortes e tempestades.

Levantámos voo a partir de Colombo (Sri Lanka) e, cerca de uma hora depois, estávamos a aterrar em Malé, capital das Maldivas. Eram 21h30 nas Maldivas e 17h30 em Portugal.

À saída do aeroporto estava um representante da operadora turística que, depois de confirmar todos os nossos dados, rapidamente nos encaminhou para o nosso transfere que era uma lancha rápida (speedboat). Uma hora depois, chegávamos finalmente à ilha Meerufenfushi, onde iríamos ficar os próximos 5 dias. É uma ilha com 1200 metros de comprimento e 350 metros de largura, localizada no atol norte das Maldivas. Era de noite e não havia grande iluminação, pelo que apenas se conseguia ver pequenos focos de luz localizados nos pés de algumas palmeiras. A brisa era suave, o cheiro do mar era maravilhoso, apenas ouvíamos o motor da lancha, que entretanto fora desligado, e o som da água a bater na areia. Tinha chegado finalmente ao paraíso. Sentia-me em modo “zen“.

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O check-in decorreu logo de seguida, enquanto as nossas coisas eram retiradas da lancha. Nesse processo, fomos informados de que os quartos da categoria que tínhamos escolhido estavam todos ocupados. Olhei para o Magno e ele para mim, a lermos o pensamento um do outro… A solução proposta foi uma noite em alto mar, em regime tudo incluído e no dia seguinte seríamos colocados no regime que tínhamos escolhido. Mas estávamos tão cansados que pedimos outra solução. Então acabaram por nos propor o alojamento na categoria máxima. Ora aí está, que maravilha! Acabámos então por ficar essa noite num bungalow em cima do mar, com jacuzzi incluído. A alegria já era imensa só por estarmos ali, mas devo dizer que a euforia tomou conta de nós! No quarto estava uma pequena refeição que soube pelos deuses! Foi uma sensação incrível e uma experiência única, sobretudo porque jamais a prevemos!

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O amanhecer das Maldivas ocorre, dependendo naturalmente da altura do ano, por volta das 6h, mas às 19h já está a escurecer. Acordámos bem cedo para quem está de férias – eram 7h30 – e mesmo antes do pequeno almoço não resistimos a dar um mergulho na água que estava à nossa frente.

Nas Maldivas, o tempo é sobretudo para descontrair, relaxar e aproveitar tudo o que a ilha tem para nos dar. E por isso os dias seguintes eram essencialmente isso mesmo: comer, dormir, conversar, ler, praia, piscina e ir aproveitando as comodidades que o resort disponibilizava.

Apesar de não termos qualquer equipamento que nos fizesse acordar, o nosso subconsciente fazia-o por nós e ainda bem. Sempre gostámos da praia pela manhã e, por isso também nas Maldivas o hábito manteve-se. Antes do pequeno almoço aproveitávamos a temperatura um pouco mais baixa para fazer uma ou outra caminhada. As refeições eram bem agradáveis e, apesar de estarmos no regime tudo incluído que, desde já aconselho, eram mais do que suficientes para nos mantermos até à refeição seguinte. Pela primeira vez comi num restaurante cujo solo era em areia… Areia tão fina que parecia que estava a pisar um tapete de seda.

Esta era efetivamente uma viagem de sonho e um destino incrivelmente belo, que muitas vezes me fez procurar pelas imagens mais deslumbrantes deste tipo de destinos turísticos, ler coisas incríveis que jamais achei ser possível fazer. A verdade é que conseguimos! Apesar de ser em contexto de lua de mel e sim termos optado por um resort que, consequentemente, torna a viagem mais dispendiosa, confirmo que também é possível conhecer este país de uma forma mais económica – ler em “Dicas & Curiosidades“. De todos os modos, ficou a certeza que um dia queremos voltar, quiçá com mais “alguém a bordo” e neste contexto que acabo de descrever.

No coração guardamos carinhosamente toda a atenção do staff do Meeru Island Resort & Spa e de todas as experiências que jamais imaginámos poder usufruir. Algumas das imagens que partilhei são do resort e mais uma vez grata por isso.

Deixo o vídeo (Sri Lanka e Maldivas): Maldivas

Nota: Poderá ainda encontrar outras dicas, curiosidades e pequenas histórias desta viagem aqui.

Um pensamento sobre “Maldivas… o paraíso no coração do índico

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